Feição Estilística da frase
Estilo: É tudo aquilo que individualiza obra criada pelo homem, como resultado de um esforço mental, de uma elaboração do espírito, traduzido em idéias, imagens ou formas concretas.
Frase de Arrastão: As orações se enfileiram na ordem de sucessão dos fatos, enunciando em sem coesão íntima claramente expressa, à não ser entre as duas últimas. Esse processo de estruturação de frase, que exige pouco esforço mental no que diz respeito à inter-relação entre as idéias, satisfaz plenamente quando se trata de situações muito simples.
Frase Entrecortada: No estilo moderno é a brevidade da frase. Predominantemente coordenada. Essa preferência pela coordenação. Pelos períodos curtos, pela frase esportiva, desenleada. Desenvolta, vem-se acentuando a partir da última frase do romantismo e dos primórdios do realismo.
Frase de Ladainha: Variante da frase de arrastão é a que poderíamos chamar frase de ladainha. Dosando às vezes de certo lirismo ingênuo, em tom coloquial ameno, mas caracterizado por um primarismo sintático, pode-se tornar monótono e cansativo na sua interminável sucessão de orações coordenadas por “e”.
Frase Labiríntica ou centopéica: na pena de certos escritores aquilo que chamamos de período tenso, pode degenerar numa frase caudalosa e confusa.
Frase Fragmentada: É considerado se o contexto lhes restaurasse a integridade semântica, se não lhes desse um sentido completo. Entretanto, o verdadeiro fragmento de frase é de outra ordem.
Frase Caótica e Fluxo de Consciência: Monólogo e solilóquio (Denominação que não tem nenhum sentido depreciativo), trata-se de uma frase que muito nos lembra “depoimento” feito em divã de psicanalista, como expressão livre. Desinibida, desenfreada, de pensamentos e emoções. Sua feição mais comum é a do monólogo interior, em que o narrador apresenta as reações íntimas de determinada personagem.
Josiane Maiara da Silva
PP 1001
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